sexta-feira, 13 de março de 2009

Uma indústria acima de qualquer crise

O sobre-humano: fator que vive nas crenças do homem desde que o mesmo se diferenciou dos outros animais em algum momento da história do planeta Terra.
O instinto competitivo: existente no convívio de praticamente todo ser vivo.

É abordando esses dois conceitos que comentaremos sobre uma indústria que tem suas atividades ampliadas e é capaz de vencer qualquer tipo de crise: a indústria da Fé.
O homem sempre teve fé, seja ela um simples pensamento positivo sobre algo ou até mesmo um exercício religioso extremista. Independente do grau de intensidade, qualquer atividade humana tem por trás a fé em algo que não remete simplesmente a vontade do homem. Ora, adequando a sociedade atual, capitalista, onde a fé é alocada em diversos setores religiosos, vemos que essa indústria tem até como crescer mediante a atual crise econômica que vivemos. Por quê?

Primeiramente, uma igreja - seja de qual religião for- sempre terá fiéis. Sempre terá indivíduos dispostos a se comportar da forma que for preciso movidos por algo que não os compete. Levando isso em conta, em tempos ruins, a fé é a principal arma de um fiel, ou seja, na atual crise econômica, o número de indivíduos que buscam o sobre-humano como abrigo tende a ser cada vez maior. Isso nos levaa concluir que ser dono e tratar um estabelecimento religioso como um negócio é excelente quando os homens se relacionam tranquilamente e "surreal" quando em tempos de crise econômica.

A primeira coisa que um proprietário do negócio que parece inovador, embora não seja, pensa é lucrar. Não parece ser novidade, mas como? Dízimo? Não! O mercado religioso, dependendo do segmento, remete à produtos exclusivos, como se fosse um upgrade em relação aos serviços não-religiosos. Quero dizer, um fiel vai comprar um produto de sua igreja ou dar dinheiro a possíveis pecadores? A certeza sobre-humana prevalece inevitavelmente. E quando se fala em produtos, consideram-se desde camisas até mega-eventos em estádios de futebol com entrada popular (ou populista?).

E é aí que o instinto competitivo capitalista aparece latejante. O números de pessoas que mudaram de vida economicamente após se converter aumenta cada vez mais, principalmente entre celebridades que antes eram esquecidas, mas que agora - por fazer parte de um negócio exclusivo - voltam triunfantes e ainda carregam sobre sua imagem a mensagem de que é possível qualquer coisa com o argumento sobre-humando da fé. São cada vez mais pessoas buscando o ter através da religião, por mais que pareça contraditório.

Podemos imaginar, obviamente, que um dia a crise que hoje é econômica, será religiosa. Não há dúvidas, mas é importantíssimo ressaltar que, pelo fato de sempre habitar o coração humano, a fé está acima de qualquer crise.

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